quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Jobabilidade: Robô Michael Chaplin


reciclagem 
Restos de Bateria viram Robô Michael Chaplin

Certa noite, em 2010, saindo da Cinemateca de Curitiba, vi, numa caixa de lixo, o que me pareceu pedaços de uma cadeira giratória. Com tanto material em casa, esperando a vez, decidi deixar pra lá. Mas, para minha surpresa, o cineasta Marcos Stankievicz Saboia (meu parceiro na direção do curta de ficção Cortejo, em 2008), que seguia comigo, pegou aquilo e me entregou, dizendo que dava pra fazer um robô.


Pequei aquele resto de “sei lá o quê”, já que estava na dúvida se realmente era de alguma cadeira, meio a contragosto, e trouxe para o estúdio. No dia seguinte, mesmo sem saber o que era aquilo, fiquei olhando o estranho objeto e decidi desmontar, desentortar, limpar e ver o que virava, se o remontasse de uma forma diferente. Sem os rebites (amassados e enferrujados) dei asas à imaginação e inventei novas ligações com parafusos.


Ao fim da tarde tinha criado o Robô JTMC ou Robô Michael Chaplin. O nome é uma homenagem aos geniais artistas Michael Jackson e Charlie Claplin, porque, conforme a manipulação, ele dança o Moonwalk, do Michael e a Dança dos Pães, de Chaplin (do filme Em Busca do Ouro). Ah, e ainda ensaia alguns passos clássicos.


Assim que o Robô MC ficou pronto e o mostrei para algumas pessoas, fiquei sabendo que aquelas peças estranhas não eram partes de uma cadeira giratória, mas de um instrumento musical: bateria. Ô troço doido sô! É por isso que o danado é um grande dançarino!!!!! Ainda não fiz uma boa gravação para o YouTube e  ou Vimeo..., mas já este por aqui e agora volta em nova postagem.


Restos e Sobras: eu disse que as peças eram restos de uma cadeira giratória porque, certa vez, ouvi uma voluntária social dizer que as pessoas confundem sobras dos alimentos (na cozinha) com restos de comida (nos pratos). Sobra é o que pode e deve ser reaproveitado (inclusive a dos restaurantes). Resto é o que vai pro lixo. As peças que reciclei na criação do Robô Michael Chaplin são, ao mesmo tempo, sobras (de bateria quebrada) e restos (de bateria quebrada) jogados no lixo.


Robô Michael Chaplin: peças (possivelmente) de uma bateria, resistência (de chuveiro) queimada, parafusos, tampas plásticas, fixador de páginas e engates (?).


em breve novas fotos


JOBA TRIDENTE - Artista Plástico - Individuais: 1991 - Sagrados e Profanos - Hall da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná - Curitiba-PR; 1986 - Sagrados e Profanos - Galeria “B” da Fundação Cultural do Distrito Federal - DF; 1984 - Arteveste - Galeria Jegue Elétrico - DF; 1983 - I Comício Cósmico de Brasília - Centro Cultural Le Corbusier – DF e  Arte Alternativa II e III - Galeria Jegue Elétrico - DF; 1982 - Arte Alternativa - Galeria Jegue Elétrico – DF.

JOBA TRIDENTE - Artista Plástico - Coletivas: 2015 - Bench Artes - São Paulo-SP; Nem Tudo Termina em Pizza - São Paulo-SP. 2013 - Mail Art Cupcake - MuBE - Museu Brasileiro de Escultura. 2000 - Fandango Subindo a Serra - SESC da Esquina - Curitiba-PR.  1997 - Guido Viaro, 100 Anos: Interpretação 97 - Museu de Arte do Paraná - Curitiba - PR. 1996 - V Concurso de Presépios - Memorial da Cidade de Curitiba - PR; 1994 (itinerante: 1995/1996) - Suite Vollard, Picasso - Uma Interpretação Paranaense - Museu de Arte do Paraná - Curitiba - PR; 1987 - Salão de Artes Plásticas de Brasília - Galeria da Fundação Cultural do Distrito Federal - DF e Levante Centro-Oeste - Galeria da Fundação Cultural do Distrito Federal - DF; 1986 - Salão de Artes Plásticas de Brasília - Galeria “B” da Fundação Cultural do Distrito Federal - DF; 1983 - I salão de Arte Mística/Mítica/Mediúnica - Hall da Prefeitura Municipal de Petrópolis - RJ e II Salão de Arte Mística/Mítica/Mediúnica - Centro de Convenções de Brasília - DF; 1977 - II Salão de Arte e Pensamento Ecológico - Touring Club de Brasília - DF; 1974 - I Encontro de Artes do ABC - Hall do Teatro Municipal de São Bernardo do Campo - SP.

JOBA TRIDENTE - Artes Gráficas, Humor e Quadrinhos: 1997 - 1ª Mostra da Ilustração Paranaense - Museu de Arte Contemporânea do Paraná - Curitiba - PR; 1993 - Bienal Internacional de Quadrinhos do Rio de Janeiro - RJ; 1991 - Arkivo Gráphico - Gibiteca de Curitiba - PR; 1980 - Brasília 20 Anos - Hall do SESC - DF e  Caricatura e Desenho de Humor de Ontem e de Hoje - Criatura-I - Exposição itinerante organizada pela FUNARTE em: DF/SP/RJ/BA/CE/PR; 1977 - II Salão de Humor de Brasília - Fundação Cultural do Distrito Federal - DF; 1976 - Salão de Humor de Brasília - Fundação Cultural do Distrito Federal - DF.

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