Antes do
celular havia o orelhão e antes do cartão telefônico havia a ficha telefônica,
que acabou gerando a ainda usual expressão: cair
a ficha! Lembra disso? A ficha era de metal e o cartão de plástico. Não sei
o que aconteceu com as fichas inutilizadas, mas os cartões viraram itens de
colecionador e acabaram servindo de modelo para cartões-ingressos de teatro, museus etc. Eu mesmo tive um monte de
cartões telefônicos que acabei passando para frente, acreditando que já
guardava tranqueiras demais em casa.
Pois bem,
tempos atrás me dei conta que conservava comigo um bocado de ingresso de teatro
(em cartão plástico) com belas estampas de obras de arte do acervo da Caixa. Ia
deitar fora mas vi que poderiam funcionar como substitutos de peças em jogos como
Jogo da Memória, Jogo da Velha etc.
No
entanto, enquanto artista plástico, querendo ir além do brinquedo alternativo, criei
uma nova série para reutilizar estes cartões plásticos: A Arte Anda. A ideia é desenvolver objetos escultóricos (dupla
face), originais, a partir das estampas dos cartões.
Alguns
vou postar aqui, enquanto não arranjo tempo para um Blog Portfólio de trabalhos plásticos, gráficos, ilustrações,
objetos etc. As primeiras postagens vão ser de Cobras. Quebrei a cabeça, mas consegui (através de pesos e medidas)
dar a elas o mesmo movimento hipnotizante dos ofídios. A abertura da boca ficou
bem legal e dá para simular vários ataques!
Esta Cobra Coral, a mãe de todas as outras,
eu fiz com Cartões de Papel Colorido usados
(antigamente?) para separar sachês de chá. As duas próximas postagens serão de Cobras feitas com Ingressos em Cartões
Plásticos.
criação e
fotos: Joba Tridente – 2012